O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, liderou nesta quarta-feira, 1° de março a cerimônia de abertura do 141° período de sessões ordinárias do Congresso -a última de seu mandato- com o habitual discurso diante dos deputados e senadores reunidos na Assembleia Legislativa.
Principais pontos do discurso
O encontro contou com a presença de vários representantes e autoridades do Executivo do governo federal, estadual e da Cidade de Buenos Aires como o Chefe de Governo, Horacio Rodríguez Larreta. Este foi também o reencontro público com sua vice-presidente e líder do Senado, Cristina Fernández de Kirchner. Estiveram presentes dirigentes sindicais, industriais, representantes do Supremo Tribunal Federal e dirigentes de empresas públicas.
Na tradicional Assembleia Legislativa, Fernández revisou os desafios econômicos e políticos que marcaram sua gestão, os desafios estruturais da Argentina e os que estão pendentes em seu último ano de governo. O presidente procurou dar continuidade às mensagens positivas sobre a atividade industrial que caracterizam seus discursos, apresentando números e projeções que reforçam a ideia de que a política econômica está no caminho certo.
Ao mesmo tempo em que o balanço do presidente teve como destaque os diferentes marcos de sua trajetória à frente do Executivo, ele apontou contra o STF e defendeu Cristina Kirchner no âmbito de sua situação judicial. A alusão aos dois pontos despertou a oposição e aumentou a tensão no recinto, o que levou alguns deputados a se retirarem.
A assembleia anual teve uma cadeira vazia, a do deputado da coalizão de governo Frente de Todos, Máximo Kirchner, e algumas ausências importantes de figuras do gabinete de Fernández e da coalizão de governo, que em alguns casos registraram incompatibilidade de agendas, como Santiago Cafiero -que está em missão oficial em Bangladesh- e Axel Kicillof -que protagonizou sua própria abertura do ano parlamentar na Província de Buenos Aires.